A Warner conseguiu me pegar de surpresa ao enviar somente a noite de quinta-feira (22/06) o código para o Stress Test do Mortal Kombat 1, quando muitos já haviam conseguido durante a tarde do mesmo dia. Já tinha até perdido as esperanças! Para quem não sabe, o "Stress Test" foi enviado para um grupo limitado de jogadores com a função justamente de testar o "estresse" dos servidores do game antes do lançamento oficial. Isso teoricamente vai ajudar os desenvolvedores a consertar erros e evitar falhas contínuas durante a gameplay online. Esta ainda não é a versão Beta, que será disponibilizada em agosto aos que adquiriram ou vão adquirir na pré-venda. Confira abaixo algumas impressões iniciais que tive durante a jogatina:
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Foi testado em um Xbox Series S e em um Steam Deck (de forma remota). Embora não tenha sido disponibilizado para PC, a versão remota me agradou muito no Steam Deck. Talvez pelo meu apreço aos consoles portáteis, considero até que tive uma experiência melhor por ele. Uma pena que não consegui capturar clipes interessantes por ele para mostrar aqui para vocês, somente pelo Series S. |
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O jogo tem cores vibrantes que dá uma sensação de paz e tranquilidade, o que o diferencia dos demais da franquia. Isso se dá, obviamente, a nova linha do tempo de Liu Kang.
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Apenas dois modos estiveram acessíveis: Kampanha (Torres Klássicas) e Versus (Online - Kasual). Infelizmente, assim como na Beta do Mortal Kombat 11 (2019), sem modo de treinamento, que facilitaria muito o primeiro contato do jogador com os personagens e com a nova mecânica do jogo. |
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Suspeito que seja a mesma build da Summer Game Fest. Os mesmos 4 personagens (Sub-Zero, Kenshi, Kitana e Liu Kang), 3 kameos (Sonya, Kano e Jax) e 2 arenas (Fendjian Teahouse e Cage Mansion). |
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A Torre tem aspectos que lembram o Mortal Kombat 9 (2011). É aqui que acontece o "loading" do game, diferente do modo Online que é pelos diálogos entre os personagens. Esteticamente falando, acho que a animação após a escolha de lutador poderia ser melhorada. A câmera parece não acompanhar o plano de fundo da torre. |
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Os gráficos estão ótimos, especialmente na visão que a gente tem das arenas. Os modelos dos personagens podem precisar de algumas polidas, mas já me agrada muito como está. |
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Desde que foram anunciados, os personagens Kameos, diferente da maioria dos jogadores, tem me animado bastante, especialmente quando a gente pensa o quanto isso abre oportunidades para a vinda de personagens "esquecidos" pela NetherRealm e ter o contato com eles de alguma forma. |
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Não é nada muito diferente do que já vimos pelos Assists do Mortal Kombat 11 (2019). Auxiliam bastante durante a jogatina, seja em combos ou em especiais de longa distância. Também participam de arremessos, Fatal Blows e podem fazer Fatality. |
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O botão de interação com eles (RB/R1) pode causar certa estranheza, como causou a mim. Para quem está acostumado em ampliar especiais pelo botão como era no MK11, pode acabar acionando eles acidentalmente. Tudo questão de costume, né? |
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Sonya Blade até agora pra mim fornece o melhor auxílio durante as gameplays. Seus golpes especiais característicos permitem criar ótimos combos com todos os personagens escolhidos com ela. |
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Por conta dos Kameos, não tem mais objetos interativos na arena como era desde o MKX (2015). |
Liu Kang pra mim tem a melhor dinâmica de movimentos.
Você consegue criar ótimos combos simples com ele chegando
facilmente acima dos 30% de dano.
Aqui é um exemplo de um combo mais complexo. Com certeza
o dano do personagem deve passar por ajustes de balanceamento
até o lançamento. (Créditos pelo video: @DeAdLyxReBeL - Twitter)
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O retorno dos Breakers tem sido uma adição e tanto. Agora eles custam três barras de energias e podem impedir até Fatal Blow. |
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Por falar em barras de energia, o que mais tem me agradado no Mortal Kombat 1 é a possibilidade de criar ótimos combos sem usar uma única barra. Esperemos que isso se abranja para todos os personagens. |
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O congelamento e o slide do Sub-Zero estão mais lentos do que nos games anteriores. |
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O especial Deadly Vapors pra mim teve uma função bem mais ágil e útil para ser usado. |
Os clones de gelo também tem um potencial enorme quando
realizados no ar e no canto das arenas.
Outro exemplo de combo realizado no canto com
Sub-Zero. (Créditos pelo video: svmniac - Twitter).
Kitana e Liu Kang possuem alguns combos bem similares
aos que tinham em MK11 (2019).
Confesso que sempre tive aversão àqueles combos aéreos introduzidos
no Armageddon (2007). Perdeu bastante da essência da era 3D.
No entanto, o retorno deles no MK1 (2023) é essencial para tudo.
Diferente do Armageddon, tem uma mecânica única para
cada jogador, além de serem bem estruturados.
A gameplay de Kitana me agradou mais do que a do MK11.
Na minha experiência, ela apresentou uma movimentação mais leve e
bem mais dinâmica. (Créditos pelo video: @mg6 - Twitter).
Ausente do MK11, Kenshi está retornando ao MK1 com
uma gameplay bem mais complexa do que os demais
personagens disponíveis e promete dar dor de
cabeça nas partidas online.
(Créditos pelo video: @UnbearableSill)
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Ele tem uma lista grande específica para a stance que utiliza sua espada Sento. |
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Brutalities estão retornando, mas no Stress Test só tem o uppercut disponível para todos. |
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Gostei muito da mescla do Fatal Blow com o X-Ray/Krushing Blow. Tornou os movimentos mais únicos e característicos do Mortal Kombat. |
Também temos mescla do Quitality e do Hara-Kiri,
introduzido no Deception (2004). Nesse caso,
ele tem uma animação universal para todos os personagens.
Não se sabe se isso vai mudar até o lançamento.
EXTRA/RUMORES
Liu Kang cita Onaga como um governante.
Shao Kahn é citado por Kitana apenas como "Shao"
pela primeira vez.
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Com isso, pode ser que um possível vazamento seja verdadeiro, onde cita General Shao (quando Shao Kahn era apenas general de Onaga). Lembrando, também, que dois personagens citados aí também foram vazados pela Amazon por DLC, além de Shang Tsung: Quan Chi e Ermac. |